Primeiro dia de Trump como presidente foi agitado

Donald Trump tomou posse oficialmente como o 47º presidente dos Estados Unidos com o tradicional juramento e um discurso de 30 minutos no Congresso. Ele afirmou que o “declínio da América chegou ao fim” e destacou os principais pontos de sua agenda Make America Great Again.

Principais destaques do discurso:

  1. Fronteiras e imigração: Prometeu intensificar o controle na fronteira sul e deportar imigrantes que entraram ilegalmente.
  2. Economia e independência energética: Anunciou planos para taxar produtos estrangeiros e eliminar incentivos para veículos elétricos, destacando a industrialização e autonomia energética do país.
  3. Política de gênero: Afirmou que os EUA serão uma “nação com dois gêneros: masculino e feminino.”
  4. Liberdade de expressão: Garantiu a reintegração de servidores públicos demitidos por não apresentarem comprovantes de vacinação e defendeu a liberdade de imprensa.
  5. Expansão territorial: Mencionou recuperar o controle do Canal do Panamá e planejar missões a Marte para fincar a bandeira americana.

Com o frio intenso em Washington D.C., a cerimônia aconteceu dentro do Congresso, deixando convidados de fora, incluindo Eduardo e Michelle Bolsonaro, que assistiram do lado de fora. Por outro lado, personalidades como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos marcaram presença.

Decisões executivas no primeiro dia:

Após o discurso, Trump assinou medidas controversas, incluindo:

  • Saída dos EUA do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas;
  • Perdão aos réus do 6 de janeiro, data da invasão ao Capitólio;
  • Retirada dos EUA da OMS, alegando custos excessivos;
  • Extensão do prazo para o TikTok buscar um comprador, sugerindo que os EUA tenham participação na empresa;
  • Inclusão de Cuba na lista de patrocinadores de terrorismo;
  • Determinação do retorno presencial de funcionários federais;
  • Emergência na fronteira com o México, autorizando intervenção militar e endurecendo políticas migratórias.

Em tom otimista, Trump declarou que este é o início de uma “era de ouro” para os Estados Unidos, gerando reações intensas no cenário político nacional e internacional.

Compartilhe: